quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Moon



E a lua, desta vez, não veio.
Esperei e nada, só aquela escuridão que cheirava a maré me enchia naquele momento. Não conseguia pensar ou sequer agir. A tua falta era imensa e a vontade de voltar a falar contigo outra tanta. Aquele sentimento de culpa persistia em ficar. Depois de muitas noites sem ver a lua e sem tocar nos macios dos meus lençóis, decidi respirar bem fundo e ganhar coragem para te ligar. Peguei no telemóvel, aliás nem tinha nada a perder.
Não falaste, naqueles preciosos 25minutos disse te tudo o que queria, tudo o que sentia. O telemóvel desligou. E ali estava eu, na mão o telemóvel e nos olhos castanhos a esperança.
Voltaste para mim e deixaste que a lua aparece-se de novo. Deixaste que desta vez me batesse forte. Acho que nunca mais pensara que me iria sentir assim, muito menos contigo. O amor tem destas coisas acerta-nos com aquela flecha cheia de corações pirosos mesmo no centro do nosso coração, prende nos a respiração e deixa nos as pernas bambas. E eu adoro ter as pernas bambas.
Naquela noite, eu e tu no sitio das estrelas. Naquela noite, eu e tu a ver a lua...



"É como se o tempo nunca tivesse passado, e ele sempre tivesse feito parte dos meus dias." Margarida Rebelo Pinto

1 comentário:

  1. Não tenho palavras, tá mesmo lindo!!!!!!!!!!!!!!!

    amo-te muito e tu sabes isso <3<3

    ResponderEliminar